sexta-feira, 8 de julho de 2016

A trilha sonora da semana #3

Oi

Demorei muito pra postar, né? Eu sei.
Perdoa.
Primeira semana de férias, e eu precisei aproveitá-la pra fazer coisas. Coisas estas que não vêm ao caso.
A questão é: sim, o blog ainda tá funcionando. As colunas voltarão na semana que vem normalmente. Eu sei que disse a mesma coisa na semana passada, mas ah... DÁ UM VOTO DE CONFIANÇA PRA MIM, VAI.

Enfim... Esta semana foi tão agitada quanto o abraço do tédio, portanto, elegerei como trilha sonora desta semana a música "Broke for Free", que é uma musiquinha mara pra você ouvir quando está no tédio, ou quando precisa relaxar e dormir, ou quando precisa aliviar as dores e se encontra sozinho.. Enfim, uma música bem versátil, porém, pra quando você está sozinho. Sério. Se você está acompanhado de alguém, mande essa pessoa embora pra ouvi-la.



A qualquer momento eu volto.

sz


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Peço encarecidamente: por favor, leia este texto!

Oi.

Como o próprio título disse, este texto eu considero muito importante. Para ser mais exato, considero o mais importante de todos daqui, e por isso, se você o ler e sentir que ele é importante de alguma forma, por favor, passe-o adiante!

Com bastante observação que eu venho tendo das pessoas e de seus comportamentos em sociedade, cheguei a uma conclusão: nós não sabemos dialogar. É, exatamente isso. Eu não sei se isso é peculiaridade do brasileiro, ou se é um comportamento presente em outros países. De qualquer maneira, é um comportamento perigoso, irritante e deprimente.

O que acontece é o seguinte: não é difícil você sair às ruas e já reparar pessoas atropelando umas as outras em uma "conversa". É muito comum você notar que pessoas tentam falar mais alto umas que as outras, e falar em maior quantidade. As conversas não são mais troca de conteúdo e/ou conhecimento, elas são uma competição intensa para eleger quem consegue reinar com seu vasto arsenal de palavras "xoxas" e, em muitas vezes, vazias de contexto e significado real. Esse comportamento é horrível. Ele mata o significado real de sermos inteligentes e termos a capacidade de viver em sociedade. Eu, por sorte, sou cercado de amigos que sabem conversar, porém, sair para fazer novos amigos é uma coisa que eu estou começando a repudiar, simplesmente pelo fato de saber que dificilmente conseguirei encontrar alguém que queira de fato conversar.

Outro comportamento extremamente triste que está atrelado a esse primeiro que foi mencionado: o egoísmo. As pessoas, além de não conseguirem ouvir por muito tempo, não conseguem não falar de si. É normal você contar algo sobre a sua vida, e receber como resposta algo que aconteceu com a vida da pessoa que está falando. É difícil você encontrar alguém que pare para ouvir o conteúdo daquilo que você está falando e responda algo relacionado àquilo. É uma necessidade horrenda que muitas pessoas têm de quererem o tempo todo falar apenas sobre suas vidas.

Pior do que esses comportamentos em si, é o fato de que eles estão ficando cada vez mais comuns. Sim, as pessoas, principalmente as mais jovens, estão começando a compreender naturalmente que as conversas são exatamente assim, uma série de atropelamentos e de pessoas que querem ver quem fala mais alto. Digo e repito: isso é errado e doentio. Se você acha isso normal, sinto muito, você automaticamente já se torna uma pessoa com a qual não vale a pena trocar cinco minutos de conversa.

Se você parar para conversar com uma pessoa idosa, ou madura, é bem provável que você consiga, de fato, conversar com ela. Pessoas mais velhas têm facilidade em ouvir o que você fala, e, em seguida, responder algo coerente ao que você falou. Isso só me faz entender que esse é um mal "contemporâneo".

E antes de mais nada: sim, eu faço parte desse grupo aí! Eu passei a observar esses comportamentos, e tenho completa ciência de que eu mesmo atropelo e tenho dificuldade em ouvir. Eu estou me policiando ao máximo, todos os dias, para conseguir combater tudo isso. Escrever este texto é uma das maneiras que eu encontrei para fazê-lo.

Bom, eu não tenho a intenção de "mudar o mundo" com esta publicação, porém, fazê-la já é muito melhor do que nada. Eu, de coração, quero que tudo o que foi dito aqui sirva de reflexão para você. Quero muito também que esta reflexão seja passada adiante, porque eu a considero muito importante. Se você concorda com as coisas que eu falei, por favor, tente levar para a sua vida. Vamos todos juntos tentar restaurar o real significado de "socialização". Vamos tentar fazer novamente com que as conversas sejam coisas prazerosas, e não meras e irritantes competições estúpidas e egocêntricas.




A trilha sonora da semana #2

OI!

Fiquei ausente, mas agora tô de volta!
E TÔ DE FÉRIAS!

Ou seja, toda a minha ausência desta semana será recompensada agora. Semana que vem, todos os quadros voltarão ao normal. Ok? Ok!

A trilha sonora desta semana deve-se a dois fatores: a minha vontade inenarrável de comprar logo o violão (só poderei comprá-lo depois do dia 10 de julho), e ao fato de eu ter ido à casa de um amigo meu, o Caíque, e ele ter deixado esta música tocar tipo, por muito tempo. Eu já a ouvira antes de ter ido à casa dele, porém, naquele dia eu parei pra ouvi-la de verdade, e ai, que música boa...

Portanto, anuncio que a trilha sonora desta semana, é Where is My Mind, da banda Pixies!




É isso aí! Ah, antes que eu me esqueça, o próximo filme em Maldito seja Este Filme será "Pink Flamingos". Obrigado a todos que votaram!

Té mais



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Aquele aviso broder.

Oi.

Só tô passando pra avisar que tá foda publicar algo esta semana. Provas, trabalhos e mais provas na faculdade. Tudo isso exige bastante tempo de mim, portanto, vou dar uma ausentada de uns dois dias no máximo. Se a coisa aliviar, volto a publicar. Ok? Ok!

Aquele beijo no coração (irc)




sexta-feira, 24 de junho de 2016

Apresentando: ABIGAIL - A ABÓBORA ADORADORA DAS TREVAS.

Olá!

Trago-lhes novidades!

A partir de hoje, o blog terá um MASCOTE!! Isso mesmo! Um mascote!
Fofo, né?

Mais do que uma imagem fofa, o, ou melhor, a mascote do blog irá comentar por mim em algumas vezes. Sim! A mascote do blog fará seus próprios comentários e observações, e se bobear, fará até algumas publicações inteiras. Até porque, eu tenho o direito de me cansar em alguns momentos, e nesses momentos, por que não deixar a mascote tocar o barco, né mesmo?
Sem tantas enrolações, apresento-lhes ABIGAIL - A ABÓBORA ADORADORA DAS TREVAS!!!!





                                      

Abigail, por que não se apresenta?

Você já não fez isso por mim, porra?

Eu disse o seu nome e tal, mas poxa... Você é a mascote do blog. Você devia falar um pouco mais de si, não acha? É bem provável que os leitores estejam curiosos pra saberem mais sobre você!

Tá certo.. Vou tentar ignorar o fato de que eu sou fruto da sua imaginação. Vou ignorar também o fato de que toda esta conversa é uma coisa esquizofrênica e doentia que vem da sua própria cabeça, e que é proveniente de uma solidão intensa e inenarrável. Não vou comentar também sobre todas as vezes que você chora no banheiro e esmurra a parede, numa necessidade extrema e horrenda de sentir dor, afinal, você tem medo de não sentir mais nada, de tão distante que anda de tudo e de todos... Enfim, OLÁ! EU SOU A ABIGAIL, A ABÓBORA ADORADORA DAS TREVAS. Eu gostaria de ser a abóbora adoradora do demônio, porém, esse é um título impactante demais, e ofende a família tradicional brasileiras, os cristãos e os bons costumes, portanto, ficaremos apenas com "adoradora das trevas". Eu adoro fazer pactos, ouvir islipinota e pensar em atrocidades o dia todo. Quero que o Renato e todos vocês se fodam, e bom.. Tá bom por hora, né?

Tá ótimo, Abigail... Obrigado, tá?

Você realmente não se importa em conversar consigo mesmo, Renato? Você realmente acha isso normal? Você não consegue enxergar que você aparenta ter sérios distúrbios mentais? 

Tá ótimo, Abigail! Já pode sair de cena, tá?!

Enfim... Essa é a Abigail. Ela é um pouco difícil de se lidar no início, mas saibam que ela é um amor de.. abóbora.

Por hora é só! Até breve!
Diga tchau também, Abigail!

Você não vai desistir de conversar consigo mesmo, Renato? Eu estou ficando preocupada... Você vem pensando em suicídio?

Deixa pra lá... Té mais!

bezo.







quarta-feira, 22 de junho de 2016

Conto: O batom preto.

Lá estava eu, sentado em uma cadeira de bar, sozinho e degustando a minha cerveja. Era uma noite de sábado, e a solidão tomava conta de mim, mais do que tudo naquele momento. Eu fui ao bar naquela noite com o meu melhor amigo. Ele não estava fazendo companhia para mim, ao invés disso, sua língua estava na garganta de alguém. O que, convenhamos, é 1000 vezes melhor do que ficar ao lado de um depressivo solitário como eu.
Vendo superficialmente toda aquela interação social entre as pessoas presentes naquele bar, eu observava meus próprios pensamentos. Uma tênue e, ao mesmo tempo, intensa viagem por pensamentos obscuros e espinhosos. Caminhar pela minha mente era como caminhar por um vale sombrio, com vento gélido tocando a pele de meu rosto e um aroma sombrio e tenebroso de morte no ar. Aquelas imagens distorcidas e horrendas iam ganhando mais presença, e tirando cada vez mais a minha atenção daquele centro de pessoas felizes para uma dimensão vazia e profunda. Era quase possível dizer que eu estava completamente entregue àquela outra dimensão, até que, repentinamente, minha atenção foi brutalmente desviada de todo aquele vale escuro.
Um caminhar único era a razão da minha mudança de foco. Uma pessoa que, discretamente, tornava-se a mais radiante presente naquele bar. Seu caminhar era sutil, porém, de uma sutileza avassaladora. Cada passo que era dado prendia ainda mais a minha atenção. Lentamente, meu olhar escaneou completamente a imagem daquela pessoa. Era uma jovem moça. Não sou capaz de descrever completamente sua aparência, até porque, era o conjunto da obra que impactava, e não meras características... Engano-me! Existia uma coisa que chamava a minha atenção mais do que tudo: seu batom preto. Lábios bem desenhados, carnudos e pintados de preto. Aquela imagem simplesmente paralisou meus pensamentos. Todos os demônios foram descansar, enquanto que todos os meus instintos saíram de suas jaulas, batendo enfurecidamente nas paredes da minha mente, fazendo barulho, berrando e deixando uma única coisa explícita: eu precisava ir lá!
Lá estava eu, num labirinto enorme de sensações. Momentos atrás, eu estava sendo engolido por outra dimensão, e agora, meu corpo está sendo tomado por ondas diferentes de sentimentos e sensações mais diferentes ainda. Era uma série de explosões em diferentes partes do meu corpo. Um mix de pensamentos contraditórios e sem sentido, acompanhados de espasmos e suores. Toda aquela confusão montava um contexto bem específico, o de que eu precisava dar um jeito de me aproximar daquela mulher.
Como num trabalho de equipe entre todos os meus instintos e hormônios, eu me levantei da cadeira. Lá estava eu, em pé, sem pensar muito bem nas coisas que pretendia fazer. A moça que eu observara até então estava no balcão do bar, esperando pelo seu drink. Ela cruzava suas pernas elegantemente, exibindo um pouco mais de suas belas e bem torneadas coxas. Botei-me a caminhar, sem pensar em mais nada. Estava eu caminhando, cruzando aqueles poucos metros que nos separavam. A cada passo que eu dava, meus pensamentos se desligavam cada vez mais de tudo que era lógico, e uma energia cada vez mais intensa corria por todo o meu corpo. Quando eu menos esperava, já estava ali, ao lado dela. Aquela moça estava sentada, sem nem prestar atenção em mim. Eu estava parado como um totem ao lado dela, com pequenas gotas de suor escorrendo pela minha testa já enrugada, de tão tenso que meu rosto estava.
"O que dizer, o que fazer?" Eram as únicas palavras que minha mente formulavam. A moça do batom preto nos lábios estava olhando para frente, sem nem se dar conta de que eu estava ali. Pudera! Quem sou eu? Essa moça pode ganhar a atenção de quem quiser naquele bar, porque escolheria justamente a minha?
A minha esperança se renovou naquele mesmo instante! O cara que estava sentado ao lado dela se levantou, levando consigo seu drink. Ou seja? Sim, era a hora perfeita para eu sentar ao lado dela. As coisas já começavam a fazer mais sentido ali. Eu iria me sentar, pedir um drink e, como quem não quer nada, puxar assunto com aquela linda moça. Perfeito! Tudo começará a correr como um relógio.
Naquele bar, em uma área mais ao fundo, havia um espaço para dançar. Muitas pessoas já estavam dançando. e pessoas que estavam no balcão já iam se dirigindo para lá. Muitas pessoas, menos aquela moça... Ela estava sentada, ainda com as pernas cruzadas. Pra que enrolar mais, né? A cadeira ao lado dela está vaga! Sente-se logo!
Quando eu fui me sentar ao lado dela, algo quebrou completamente as minhas expectativas.
-Pra que se sentar aqui comigo, se você pode me chamar pra dançar?
Sim... A moça do batom preto com as pernas sutilmente cruzadas estava ali, dizendo num tom de voz sereno e ousado que eu deveria chamá-la para dançar... Era como se eu fosse uma criança, um menino, deixando todas as suas intenções obvias e explícitas para quem quisesse ver, e ela, com toda a sua sapiência, simplesmente pegou tudo que estava explícito para jogar comigo um jogo de malícia e sedução...

Continua.








terça-feira, 21 de junho de 2016

Maldito seja este filme - ??? feat. TÁ PARECENDO INTERCINE, MANO.

Oe.

Tô passando pra dizer que, semana que vem, quero lançar  o segundo "Maldito seja este filme".

O esquema será o mesmo: deixarei três opções de filmes e o meu endereço de e-mail. Quem quiser, manda um e-mail com o nome do filme que quer que eu assista. O prazo do envio será até 28/06.

Um favor que eu peço: o meu endereço de e-mail estará disponível pro envio da sugestão de filme. Se quiser mandar outro tipo de e-mail, como sugestões, elogios, opiniões, beleza! Agora, se for pra me xingar, um conselho sincero: enfia três dedos no cu.

Os filmes:

O Vingador Tóxico 

Ano: 1986
Direção: Lloyd Kaufman e Michael Herz
País: Estados Unidos

Sinopse: O jovem Melvin, um faxineiro paspalhão, é constantemente desprezado e humilhado pelos freqüentadores de uma academia de ginástica até o dia em que cai num tanque de lixo químico e torna-se o Vingador Tóxico, passando a perseguir gangues e corruptos da cidade. (Copiei da Wikipedia na cara larga memo)






Pink Flamingos


Ano: 1972
Direção: John Waters
País: Estados Unidos

Sinopse: Divine, seu louco filho hippie Crackers (Danny Mills) e sua obesa mãe ostentam honrosa e orgulhosamente o título de "pessoas mais imundas do mundo". Quando o reinado é ameaçado pelo casal Connie (Mink Stole) e Raymond Marble (David Lochary), eles tentam de todas as formas provar serem os legítimos merecedores da classificação, iniciando uma bizarra competição sem limites. 











À Beira do Machado


Ano: 1988
Direção: José Ramón Larraz
País: Estados Unidos

Sinopse: Uma série de misteriosos assassinatos a golpes de machado perturba a tranquilidade de Patterson. A maior preocupação do delegado recém-nomeado é evitar a má publicidade. Um jovem especialista em computadores, Gerald, conhece Lillian a linda filha do dono do hotel local. Ela fica muito interessada tanto no rapaz quanto nos computadores e Gerald, como presente, instala um no quarto dela, para que possam trocar mensagens de amor. Com o desenvolver da relação entre ambos, Gerald descobre coisas assustadoras sobre Lillian. Ela lhe confia que tem problemas mentais e passou um período tomando remédios. Na verdade, ela está muito preocupada com o paradeiro de seu primo Charley, que sofreu um acidente no crânio com a idade de oito anos. Ele foi internado e nunca se soube dele. Lillian teme que ele seja o responsável pelos assassinatos. será mesmo Charley o psicopata? 


É isso aí. Meu e-mail é: contatorenatogomes@hotmail.com

Por favor, se você leu até aqui, vote! Na primeira edição eu recebi e-mails, e fiquei muito animado. Espero recebê-los novamente, então por favor, manda o e-mail, vai. Leia todas as sinopses com carinho e diz aí qual filme você quer que eu assista.

Você, leitor, que é um pouco mais velho, provavelmente está concordando comigo que isto está parecendo o amado e, ao mesmo tempo, assustador INTERCINE! Aquela sessão de filmes da Rede Globo que passava de madrugada. Os telespectadores que escolhiam qual filme iria passar no dia seguinte, através de ligações. Por incrível que pareça, eu votava QUASE SEMPRE!! (E eu sempre votava nos filmes de terror mais tensos que estavam disponíveis. A exclusividade não era terror, mas, por ser uma sessão de madrugada, a Rede Globo deixava os filmes mais tensos pra ela)

Até qualquer hora! ciao



segunda-feira, 20 de junho de 2016

BlogvsBlog #1: CuraLeitura.

Olá!

Estou estreando um novo quadro (adoro falar isso. Faz parecer que sou importante, que estou na tv ou algo do gênero) aqui no meu blog, chamado "BlogvsBlog"!

Consistirá em uma entrevista que vou fazer com outros blogs. Será uma entrevista com perguntas baseadas no blog e no próprio blogueiro. Qual o propósito? Principalmente a interação com outros blogueiros. Sempre vale a pena saber o que outra pessoa do mesmo segmento tem a dizer sobre aquilo, e isso tudo fica ainda mais interessante quando a conversa é exposta pra quem quiser saber.

O blog que estreará este quadro será o CuraLeitura, um blog literário que eu já tive o prazer de visitar. O blog conta até agora com 34,945 visitas e com mais de 1200 seguidores distribuídos pelas redes sociais.São feitas resenhas de diversos livros, expostas notícias relacionadas ao universo literário, poesias, entrevistas com autores e outras coisas muito interessantes! As meninas que fazem o blog já entrevistaram até mesmo o autor Eduardo Spohr! Isso mesmo! Se você não o conhece, morre ele é autor de "A Batalha do Apocalipse", além de ser jornalista, professor, foda pra caramba e outras coisas mais.

Ah, e sim, foi isso mesmo que você leu ali em cima. São 5 meninas: Gabrielly, Meirilane, Nathalie, Renata e Thaiane. Elas toparam gentilmente e de bom grado ceder uma entrevista ao meu falido blog, portanto, vamos a ela!

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1. Vejo no blog de vocês um dinamismo impressionante! Os leitores têm a opção de ir diretamente àquilo que querem ler, ou então, ler de tudo. Sei que um blog bonito e bem feito como o de vocês dá um belo trabalho e necessidade de organização. Todo o emprenho vem valendo a pena, ou vocês ainda estão estudando melhores formas de seguir com o blog e tudo o mais?
O empenho tem valido a pena, sim! Como foi postado recentemente no nosso blog, nós fazemos o que fazemos por amor aos livros e ao universo literário. Claro que gostaríamos de atingir um público maior e de que os brasileiros se interessassem mais pela leitura, mas nosso blog ainda é novo, tem muita estrada pela frente ainda e sabemos que com esforço, dedicação e paixão (principalmente) pelo que fazemos, poderemos levar essa cultura para mais pessoas, abrir novos horizontes e expandir os nossos sonhos também.

2. Vocês acham que a plataforma blog tem decaído consideravelmente, ou vocês veem uma procura consideravelmente grande por parte do público?
O número de blogs tem crescido bastante, mas a quantidade de canais no YouTube também tem crescido e a praticidade deste deixa os outros um pouco abandonados. Isso é algo que tem dividido um pouco o público porque tem muitas pessoas que preferem uma resenha assistida enquanto outras preferem ler. Nós preferimos mais as resenhas escritas porque vemos o quão bem ou mal escrevem outros blogueiros e sempre nos atentamos aos erros de grafia que não devemos cometer. Como blogueiras leitoras, achamos importante a qualidade da escrita, já que trabalhamos com livros, mas pensamos também que saber escrever é uma obrigação e um direito de todos. Infelizmente, grande parte das pessoas hoje em dia tem preguiça de ler resenhas e post escritos e acaba migrando pras redes em vídeo.

3. Das resenhas, notícias, entrevistas com os autores, aleatoriedades e tudo o mais que vocês abordam no blog, o que dá mais trabalho pra fazer, e o que vocês acham que as pessoas mais se interessam em ver?
O que mais dá trabalho de forma geral são os posts em que é preciso que todas nós participemos. Como somos muito atarefadas além do blog, às vezes é complicado encontrar um tempo pra ir lá e colocar nosso pedacinho de informação. Normalmente os post em que todas participam levam em média uma semana de rascunho até serem postados. O que o público mais se interessa são dicas, listas e TAG's. Esses posts bombam! A, e os sorteios também!

4. O blog de vocês já tem um público, ou, por hora, são pessoas diferentes que visitam todos os dias?
Temos um público fixo, sim. Mas sempre divulgamos em grupos pra alcançarmos mais pessoas.

5. Vi que vocês têm um canal no YouTube também. Através do YouTube, vocês acham que dá pra “pegar” um público diferenciado, ou é meio que um complemento?
Achamos que um pouco dos dois. Tem pessoas que só nos acompanham pelo YouTube, tem pessoas que só nos acompanham pelo blog e tem as que acompanham em ambos. O YouTube da maior visibilidade para nós e pretendemos investir mais nessa mídia.

Queremos atingir o máximo de pessoas que pudermos, assim mostrando à todos a nossa a paixão pela literatura e incentivando as pessoas a lerem mais.




6. Qual gênero literário vocês costumam achar mais fácil de ser abordado nas resenhas?
[16/6 19:01] Reh: Como somos 5 cada uma resenha o que mais gosta, acaba que não sentimos dificuldade em nenhum gênero

[16/6 19:02] Meiri: E a gente geralmente lê coisas diferentes, uma gosta mais de uma coisa que outra

[16/6 19:05] Gaby: Também não tenho dificuldade em nenhum

[16/6 19:05] Tatty: Eu tenho dificuldade com alguns

[16/6 19:05] Tatty: Acho que os mais fáceis pra mim são os contemporâneos

[16/6 19:06] Meiri: Tenho facilidade com o livro que eu gostar, independentemente do gênero

[16/6 19:07] Nath: É isso, Meiri!

[16/6 19:07] Nath: Kkkkk

[16/6 19:07] Nath: Livro ruim é difícil de resenhar

7. Achei genial o porquê do nome ser “CuraLeitura”. Quem foi a primeira de vocês a falar tipo “AHHH O NOME PODE SER CURALEITURA JÁ É PRONTO DEDICIDO!!!”? (Aproveitem e expliquem o porquê do nome pros leitores fantasmas do meu blog, por favor).
Quem sugeriu o nome foi a Reh (ela diz que é a manda-chuva!). Nós passamos praticamente uma tarde toda decidindo o nome, foi uma confusão! E então ela falou Cura Leitura. Resolvemos deixar tudo junto pra ficar um nome só: CuraLeitura. O significado é que a leitura é a cura pra qualquer mal; não há nada, nem um problema que não possa ser esquecido por algum tempo com uma boa leitura; a leitura ajuda a curar corações, a esclarecer a mente e, claro, a desenvolver nosso intelecto, imaginação e criatividade.

8. Nathalie, que foi a primeira a falar comigo. Li que você estuda agronomia, e gostaria de algumas dicas pra plantar maconha. Mentira. Como é manter o blog mesmo com todas as responsabilidades do seu cotidiano, que creio eu não serem poucas?
Infelizmente (?) nas faculdades brasileiras não nos ensinam a cultivar a Cannabis sativa (risos). Sobre o cotidiano, eu pego em média 7 a 8 disciplinas por semestre, o curso é diurno e tem dias que eu passo o dia inteiro na faculdade. Mas sempre levo um livro na bolsa e mexo muito no blog pelo celular. Quando chego em casa às vezes só quero tomar um banho e dormir (dormir muito pra mim é fundamental). Mas já deixei de estudar algumas coisas pra terminar aquele livro muito bom! A consciência às vezes pesa um pouco. Mas tudo vai se ajeitando aos poucos. O que eu faço muito é aproveitar as férias e o começo do semestre pra deixar muitas resenhas pra quando não estiver com tempo. E no mais, a gente tá sempre ajudando umas as outras, então tudo fica bem.

9. Meirilane, assim como eu, você é estudante de Letras. Você considera que escrever pra um blog seja uma boa maneira de exercitar sua escrita e comunicação? E você concorda com o a afirmação de Pasquale Cipro Neto de que “A leitura é uma atividade solitária, e as pessoas estão gostando cada vez mais de si mesmas”? (Eu acho que foi isso, pelo menos...)
Escrever para o blog me ajuda muito, em especial com as resenhas dos livros, apesar de serem muito diferentes do formato acadêmico. É muito importante também a publicação do que escrevo, uma forma de interação e ter retorno das diferentes opiniões.

Não concordo com Pasquale, não só nessa questão como também em outras, temos visões diferentes em relação a língua. Necessitamos de conhecimento "extra mundo" para que compreendamos o que se lê, a leitura é uma forma de adentrarmos em outro mundo, um mundo que querendo ou não há "alguém". Não há uma leitura solitária, principalmente, porque não há leitor sem autor, eles conversam. E acho que as pessoas realmente estão cada vez gostando de si mesmas e não de se isolar, acredito que a leitura é mais uma forma de socializar (se é que me entende).

10. Thaiane, seus conhecimentos até então sobre publicidade e propaganda vêm ajudando na divulgação do blog, ou até agora, necas? E você sabe tocar “Ana Júlia” no violão?
Bom, ainda estou no primeiro período (quase segundo), então ainda não tive muito conhecimento. Mas sempre me identifiquei muito com a área e sempre me diziam que publicidade tinha tudo a ver comigo. E, realmente, me encontrei nesse curso e penso que fiz a melhor escolha que poderia ter feito. Minha visão sobre algumas coisas já mudou muito e eu acho que pego um pouco no pé das meninas quanto a parte visual do blog (sou a chata que reclama se algo está fora do padrão, haha).

Ah, eu amo Los Hermanos e nunca havia parado para olhar a cifra de "Ana Júlia", por sua causa aprendi a tocar. Obrigada! Hahaha

11. Renata, como é pra você manter paixões distintas no cotidiano? Isto é, ser estudante da área da saúde, e, ao mesmo tempo, viajar nas ficções e tal, e até escrever em um blog que não aborda a área da saúde? E eu lembro que você disse que queria fazer uma resenha sobre o meu livro. Ele já foi lançado. Tá no ar... risos
Minhas paixões não são tão distintas assim. Afinal, se eu não fosse uma boa leitora com certeza não seria uma boa aluna e uma profissional qualificada, já que precisamos estudar e ler bastante para sermos bons no que fazemos.. A leitura vem de berço comigo, gosto de ler desde quando aprendi a fazê-lo, já a Fisioterapia eu descobri um pouco antes de prestar vestibular; na verdade sabia desde sempre que faria algo na área da saúde, só não sabia o quê. Porém,acredite ou não, esperava todo ano para assistir teleton, pois achava os profissionais que amparavam aquelas pessoas uma espécie de mágicos... Com isso percebi que o que eu queria da vida era reabilitar, devolver a dignidade das pessoas através de uma vida com mais qualidade, trazer a esperança e devolver os movimentos e mostrar que nada está perdido e que tudo é possível se você lutar. Quanto ao seu livro, acho que já está mais do que na hora de firmarmos uma parceria! :)

12. Gabrielly, uma pergunta nada a ver com o tema do blog, porém, é uma curiosidade pessoal minha (e, acredito eu, de muitas outras pessoas). Como é o mercado de jogos aqui no Brasil? Você usou alguns de seus conhecimentos em desenvolvedora Web para o blog??
O mercado de jogos aqui está progredindo, inclusive existem muitas empresas que criam advergames (jogos publicitários). Ainda tem muito para crescer, trabalhar com jogos não é mais só um sonho. Acredito que, passando essa crise, o mercado de jogos vai ficar cada vez mais conhecido. Espero que passe muito em breve.

Como usamos a plataforma blogger e ela é bem limitada, não tenho muito o que fazer, mas os meus conhecimentos me ajudam muito a criar um post, pois edito ele quase todo em HTML.
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Bom, pessoal, a entrevista foi essa! Se você se interessou em conhecer mais sobre o CuraLeitura, deixarei abaixo os links:
Blog: CuraLeitura
Twitter: @Cura_Leitura
YouTube: CuraLeitura

Tentarei, veja bem: TENTAREI trazer toda segunda um blog novo a ser entrevistado! 

Até a próxima.
té mais
bezo.


sábado, 18 de junho de 2016

Novidade: ataque de conservadores.

Oe.

Eu disse que não postaria no blog neste fim de semana, PORÉM, algo me motivou a escrever hoje.

Esta semana, eu lancei no blog um texto sobre o construtivismo, e as dificuldades em aplicá-lo. No texto, eu basicamente digo de forma implícita que o tradicionalismo é uma bosta, e que o construtivismo pode ser muito bom, apesar de suas dificuldades.

Muito bem...

Pessoas da área da educação andaram lendo esse meu texto. Ótimo, né? Bem, mais ou menos...

Pessoas CONSERVADORAS andaram lendo o meu texto. O resultado? QUATRO e-mails raivosos.

Recebi quatro e-mails que diziam basicamente a mesma coisa: que eu sou um esquerdado, comunista de merda, futuro profissional da educação DE BOSTA, e que é uma pena o fato de que alguns jovens terão aulas com um professor esquerdado como eu.

É... Agora fica o questionamento: é uma pena alunos terem aulas comigo, que sou um cara que sempre tenta abrir a mente o máximo possível, ou é uma pena alunos terem aulas com pessoas conservadoras e retrógradas, como as que me xingaram por e-mail??

É claramente perceptível que esses "professores" que me mandaram e-mails são um bando de retrógrados conservadores de merda. Fui procurar pelos perfis no Facebook, e adivinhem? Em um dos perfis, eu vi aquela clássica foto de capa, que diz: Bolsonaro - Presidente 2018.

Tem mais: em um dos e-mails, fui ameaçado de perder o meu blog.

O que farei em relação a isso: CONTINUAREI A SER um "esquerdado de merda", e continuarei a escrever textos que cutuquem a ferida de professores tradicionalistas. Vou mostrar que o Brasil ganhará um professor que pensa bem diferente de vocês, seus tradicionalistas de merda.

E que fique claro que: se o blog for hackeado, eu vou tomar as devidas ações cabíveis. Não tenho medo de ameaça de conservadores de merda, ok?

Por hora é só isto mesmo. Em breve, o "esquerdado de merda" aqui voltará a escrever textos esquerdistas.

Bezo, té mais, e um bom fim de semana a todos.

sz




sexta-feira, 17 de junho de 2016

A trilha sonora da semana #1

Oi!

Em todas as sextas, a partir de agora, haverá a trilha sonora da semana

Vou postar na sexta, porque fim de semana eu coço o saco mesmo to nem aí eu tenho coisas a fazer, e não tenho tempo de postar no blog.

A trilha sonora desta semana reflete perfeitamente tudo: o frio, o tempo nublado, as coisas meio caóticas, a tristeza nos olhares das pessoas que caminham nas ruas, seus corpos conformados e braços jogados em direção ao chão enquanto andam representando uma total ausência de pique pra viver... É.. Foi tudo bem triste

Eu elejo Obstacle 1, da banda norte americana de indie rock Interpol. (Provável que eu cite esta banda inúmeras vezes no blog, porque eu A AMO!)


É isso aí... Té qualquer hora.

bezo

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Maldito seja este filme #1 - Thanatomorphose.

Olá!

Conforme combinado, está no ar o primeiro Maldito seja este filme!!!

O filme que dará início a esta série de publicações é: Thanatomorphose. Abaixo, deixarei a sinopse e algumas informações técnicas, antes de ir aos meus comentários.


Ano: 2012
Direção, roteiro e produção: Éric Falardeau
Fotografia: Benoît Lemire
Elenco: Kayden Rose, Émile Beaudry, Eryka Cantieri, Roch-Denis Gagnon, David Tousignant, Karine Picard, Pat Lemaire e Simon Laperrière.
Gênero: Terror
Sinopse: Uma mina que apodrece.
Só isto.

Mentira
Thanatomorphose é um substantivo francês que significa sinais visíveis da decomposição de um organismo,causada pela morte.Um dia a jovem e linda Laura acorda e descobre que a sua carne está apodrecendo…Ela se desespera com o ocorrido,e tenta de qualquer forma procurar ajuda,será que Laura conseguirá encontrar uma cura à tempo,antes que todo seu corpo seja contaminado ? Começa então um estranho e claustrofóbico conto de sexualidade,horror e fluidos corporais.

(Foi a única que eu achei. Sério. Foi mal)

Enfim... Indo aos meus comentários (de metido a cinéfilo, mas que, no final das contas, é só mais um beaobd de bar) agora: 


Ao começar a assistir ao filme, minhas primeiras impressões foram interessantes. Percebi uma atmosfera bem claustrofóbica, e uma trilha sonora consideravelmente tênue, o que contribuiu para que o filme ficasse interessante. A iluminação do filme não é alta, o que também colabora para o climinha clichê de suspense e coisas negativas no ar. De cara, você já percebe que o filme não é pra te deixar feliz. Os diálogos são frios, as interações entre as personagens são consideravelmente distantes, e a iluminação continua não muito alta, o que continua a colaborar para a frieza toda do filme. 

Em suma, minhas primeiras impressões foram: porra, mano, que vontade de dormir, ou então sei lá, tomar uma Catuaba... Qualquer coisa que me desconecte deste lugar. Li na sinopse que a moça apodrece, mas sabe, é a minha paciência que tá começando a apodrecer. Nessas últimas palavras, meus olhos já estavam ficando mais pesados. O sono estava bem, mas bem perto mesmo.

Sabe essa cara de blasé da protagonista? Pois é, eu a fiz também... ALL THE TIME



O que rola de fato no filme??? (Viram? Pra falar o que rola, eu coloquei a rocha redonda que "rola" atrás do Indiana Jones... Ah, foi engraçado, vai)

Sem spoilers, é claro, o que rola durante o filme é o seguinte: a protagonista se muda pro seu novo apartamento com seu namorado, eles transam, ela dá uma HP marota com os amigos, o zelador do condomínio fala que eles não podem fazer barulho, um de seus amigos dá em cima dela, principalmente quando ela vai à cozinha pra abrir uma garrafa de vinho, dizendo que seu namorado é um estúpido, depois, o namorado vai embora (se eu não me engano, afinal, eu não lembro de tudo, porque dormi. risos), ela começa a apodrecer, seu apetite sexual aumenta e PERA LÁ!!!!

Tudo bem, ela começa a apodrecer viva... Normal. Quem nunca, né? Agora, ter o apetite sexual aumentado é uma coisa que realmente chamou a minha atenção.

Tô apodrecendo... Posso ir ao hospital, porém, acho que pode ser melhor FAZER SEXO!!!

Cada um cada um, né... Eu iria ao hospital, mas quem sou eu pra dar pitaco na vida de quem tá apodrecendo vivo, né não?  ¯\_(ツ)_/¯

Enfim... Ela continua a apodrecer. Seu apodrecimento é bem gradativo. Ela começa perdendo umas unhas, uns hematomas começam a aparecer, e à medida que o filme rola, a situação vai piorando. De coração, o apodrecimento dela é incrivelmente bem feito! A maquiagem é realista demais, dando a impressão de que a atriz está apodrecendo de coração. Em alguns momentos, meu psicológico permitiu que eu sentisse um cheiro de podridão no meu quarto (Talvez seja da bagunça presente aqui, não sei ao certo...)

Ah, um detalhe bem importante!!!

Mesmo apodrecendo, sua cara de blasé continua!


CONCLUSÕES FINAIS:

Eu lamento informar que: foi um saco assistir ao filme, assim como foi um saco escrever esta publicação. Sério. No filme, acontecem ALTOS NADAS!
Ah, e você aí, pseudo cinéfilo, não me venha dizer que eu não tenho sensibilidade o suficiente pra ter entendido a história, tá? NÃO ACONTECE NADA NO FILME, E NÃO ADIANTA QUERER "CULTZA-LO" (Verbo que vem do adjetivo "Cult". Significa: não venha querer dizer que o filme é cult demais pra minha mente pouco aguçada. O filme é chato pra caralho sim, e não venha querer inventar moda). O filme é baseado em pouco mais de 1 hora de pouquíssimos diálogos e muita, mas muita podridão. Muita podridão MESMO!!

O que eu senti ao assistir a Thanatomorphose foi: sono, sono, mais sono, um pouquinho de nojo, e bom... Ah, é, mais sono.

Todo o investimento do filme foi para a maquiagem, porque PUTA QUE O PARIU, MANO. Não tem nada na porra do filme, além da protagonista apodrecendo. (e transando, rs)

PORÉEEEEEEEEEM:

A atmosfera pseudo cult do filme é boa, não há como negar. 
A trilha sonora do filme é maneira. A música final QUE EU NÃO CONSEGUI ACHAR O NOME PUTA QUE PARIU é ótima. Violininho maroto e tal. Na trilha sonora, há uma banda que eu curto muito, chamada The Black Angels.




A maquiagem também é ótima. Tanto que o apodrecimento da protagonista é bem real, em inúmeros momentos. 

A iluminação é bem maneira também. Eu gosto de filmes "caídos", logo, esse aspecto chamou bastante a minha atenção, pro lado positivo, claro.

A fotografia também é maneira, apesar de eu não entender nada sobre.

RECOMENDO QUE ASSISTAM?

Se você gosta de coisas nojentas, filmes pseudo cult ou então, dois dois, sim!
Do contrário, você só sentirá sono, igual a mim.


¯\_(ツ)_/¯











terça-feira, 14 de junho de 2016

Educação - Os desafios da utilização do construtivismo em nosso contexto social.

Oi

Como eu já disse no início do blog, sou estudante de Letras. Já dei aulas, e estou muito envolvido com a área da educação, portanto, não se surpreendam se eu abordar temas relacionados à educação em algumas vezes.

Bom, esta postagem é para falar sobre uma metodologia de ensino muito comum entre os docentes: o construtivismo.

Para dar destaque importante ao construtivismo, devo esclarecer "o outro lado da moeda". Temos o tradicionalismo, que é enraizado em algumas escolas até hoje. É a metodologia de ensino clássica, na qual temos salas de aula com carteiras distribuídas em fileiras, organizadas assim para possibilitar a visão dos alunos ao quadro negro e ao professor. O professor é o mestre. Ele tem sua cadeira na frente da sala de aula, possibilitando ver o que todos os alunos fazem. Tudo que o professor passa em sala de aula é regra. Os alunos devem ficar em silêncio absoluto prestando atenção à aula. O conteúdo é passado pelo professor, e os alunos devem estudá-lo intensamente. As avaliações são padronizadas, e buscam um segmento único e o mais invariável possível. Seus defensores dizem que o método é bom, pois não se constrói um individuo pensante sem base de informações. Não posso esquecer de mencionar os castigos físicos que, até o século passado, eram muito comuns, as famosas "palmatórias".

Bom, você aí deve estar se perguntando: "Ué, mas em todas as salas de aula que eu frequentei, as carteiras eram distribuídas em fileiras". Sim, eu concordo contigo. Você até pode estar se perguntando se o seu ensino fundamental e médio foram baseados no tradicionalismo por causa da distribuição das carteiras. A resposta é: talvez. As carteiras não significam que o tradicionalismo reinava na escola que você estudou. Hoje em dia, em nossa sociedade, diversos discursos foram desconstruídos, porém, certas características prevalecem. Certas características INFELIZMENTE prevalecem. Um exemplo extremamente negativos de resquícios de "demônios do passado" é o racismo, ainda presente em nossa sociedade. A distribuição das carteiras pode ser bem dinâmica para uma aula, e o formato pode prevalecer, porém, isso não significa que você aprendeu através do tradicionalismo.

Agora, vamos ao construtivismo. O construtivismo baseia-se nas ideias do famoso e intensamente mencionado entre os estudantes e profissionais da área da educação JEAN PIAGET!!!



Se você é da área da educação, provavelmente não aguenta mais ouvir falar nesse cara. É, eu lhe entendo!!


 O método consiste numa forma diferenciada de ensinar aos alunos. O aluno busca aprender de maneira mais autônoma, recebendo os estímulos externos necessários, realizando discussões, experimentando, sendo curioso e avaliando as coisas à sua volta. O professor atua como um direcionador de ideias e fluxo de aprendizagem. Tudo que é bibliográfico e técnico, está nos livros, logo, não é necessária uma pessoa lá para reproduzir tudo isso. O professor é um humano, com conhecimentos teóricos e práticos do conteúdo passado mais elevado, portanto, ele deve atuar como uma espécie de "monitor".

A impressão de que temos é de que a maneira pela qual os alunos aprendem é muito mais livre e fluída, e, a princípio, mostra-se até mesmo mais atraente do que outros métodos.

Pois é... Mostra-se atraente, PORÉM!!! Há dificuldades em aplicá-lo.

As dificuldades do próprio método: 

Mudança: A adaptação à mudança é algo que pode levar muito tempo, e é um processo muito mais dificultoso.

Diferença de tempo: Os alunos se adaptam em ritmos diferentes, portanto, é mais trabalhoso para o professor monitorar com fidelidade a intensidade na qual cada aluno está adquirindo seus conhecimentos.

Plano de aula: O professor precisa ter a sensibilidade aguçada o suficiente pra saber distribuir os estímulos necessários para que o aluno aprenda o conteúdo a ser passado com eles, e precisa ter a ciência de que certos estímulos externos não fazem o mesmo efeito na cabeça de todos os alunos.

Agora, o que eu mais tenho gosto em dizer... AS DIFICULDADES PROVENIENTES DE FATORES EXTERNOS SOCIAIS.

PRECONCEITO: Inúmeras pessoas, ao lerem mais sobre o método, dizem que ele é a razão pela qual a educação no Brasil está em índices decadentes. Inúmeras pessoas dizem coisas como: "A educação da esquerda, educação de Hippies, de maconheiros etc". Deixando bem claro que eu não tenho absolutamente nada contra a esquerda, hippies e maconheiros, e tenho total ciência de que dizer que o método é de esquerda, de hippies e maconheiros num contexto negativo, é altamente pejorativo e ignorante. Eu estou apenas mencionando aqui o discurso que inúmeras pessoas preconceituosas reproduzem. A grande questão é que, esses preconceituosos, defendem que o ensino deve ser regrado e padronizado. Quando se aplica o construtivismo numa escola, o ensino vira um total "oba oba", fazendo assim com que os índices educacionais caiam drasticamente. Antes que vocês perguntem, sim, certas escolas aplicam o construtivismo em seus planos de aula.

"EDUCAÇÃO" PRECÁRIA DADA PELOS PAIS OU RESPONSÁVEIS: Pois é... Inúmeros pais e responsáveis acham que o dever do professor é dar o conteúdo completamente mastigado e deglutido (???) para o aluno, sem fazê-lo pensar muito. Fazê-lo pesquisar muito, buscar materiais extras e coisas do gênero é um total reflexo da "falta de vontade do professor querer trabalhar"... Eu não preciso me alongar muito sobre esta dificuldade, né?

"EDUCAÇÃO" PRECÁRIA DADA PELOS PAIS OU RESPONSÁVEIS - PARTE 2: Achou que eu iria parar por ali?? hahahahahaha vai nessa...
Inúmeros pais, por terem preguiça de dar educação básica a seus filhos, jogam a criança na escola, com a esperança de que o professor vá ensinar-lhes tudo que é necessário para ser um cidadão, como por exemplo, pedir licença, agradecer, pedir por favor e CALAR A PORRA DA BOCA QUANDO O PROFESSOR EXPLICA. É, inúmeros professores precisam assumir o papel de "pai/mãe" na escola. Como instigar os alunos a serem curiosos e pesquisadores quando, primeiramente, precisamos ensinar-lhes a serem pessoas? E o pior: os alunos dificilmente cedem à "educação básica" dada pelos professores, afinal, os professores não são seus pais...

Enfim... Este é um texto para refletirmos sobre esses problemas que estão inseridos na educação brasileira. Você aí, que é estudante/profissional da área da educação, por favor, sinta-se à vontade para discutir, adicionar algo ou discordar da discussão. Tudo que escrevi acima faz parte das minhas reflexões, e não são regras absolutas, portanto, fiquem à vontade!

Lembrem-se de que, amanhã, vai rolar "Maldito seja este filme". Espero todos aqui amanhã

Té mais!

bezin.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

AVISO RAPIDÃO

O
lá.

Tô passando só pra dar um aviso bem rápido. Vocês lembram que eu disse que hoje postaria o primeiro "Maldito seja este filme", né? Pois é, tô passando pra avisar que vou postar na quarta.

Por quê? Ah, meu, tô lotado de coisas da faculdade pra fazer, e como eu não prometi que postaria hoje, tô sendo legal e broder o suficiente pra dizer que hoje não vai dar pra rolar.

Perdão memo.

Mas quarta eu postarei, de coração! Continuem por aqui que VAI ROLAR!!!

Té mais, e obrigado pela compreensão

sz

sz

sz



quinta-feira, 9 de junho de 2016

Silent Hill 4 e algumas reflexões sobre isolamento e solidão.

O
l
á
c:

Cá estou novamente para dar rumo ao blog, um rumo este completamente aleatório, mas, ignore esse fato.

Há mais ou menos 5 anos atrás, eu jogara pela primeira vez um jogo que me encantou bastante, chamado "Silent Hill 4". Se você não é muito ligado em vídeo games, provavelmente nunca ouviu falar, do contrário, esse nome lhe é familiar, isto se você já não o jogou. Trata-se do quarto jogo da franquia de games de ação e terror Silent Hill, franquia que pertence à Konami, que teve seu início em 1999, com o game "Silent Hill", para a plataforma PlayStation.

A história de game, mais do que terror psicológico, tem sua essência baseada no drama. Uma breve pincelada sobre a história: Harry Manson, o protagonista, é pai adotivo de uma garota chamada Cheryl. Eles saem de férias, com rumo à cidade de Silent Hill. A trama começa quando eles sofrem um acidente de carro na estrada, e quando Harry acorda, percebe que sua filha desapareceu. Ele sai pela procura de sua filha através daquela cidade densa e coberta de névoa. O grande porém é que Harry não sabe da história e de todos os segredos sombrios que a cidade tem, logo, ele começa a enfrentar uma série de acontecimentos que não seriam presenciados nem em seus piores pesadelos.




PORRA, eu fiz uma propaganda e tanto pro jogo, hein?

Enfim. O game fez tanto sucesso que a Konami achou de bom grado fazer novos jogos. Silent Hill 3 é uma clara continuação do primeiro game, enquanto que, Silent Hill 2, tem uma história diferente.

Dadas as informações principais, vamos ao tema central da publicação: o quarto game da série. Caso você tenha se interessado, procura mais no Google, vá, tu não é quadrado (brincadeira, eu super falaria mais, porém, não quero tornar esta publicação imensa).

Silent hill 4 - The Room, tem uma abordagem completamente nova e inovadora se comparada ao padrão da série. Ao começar o jogo, o que você consegue perceber é que está trancafiado em seu próprio apartamento. Sim! O protagonista, Henry, percebe-se trancafiado dentro de casa. As portas estão acorrentadas, o telefone mudo, e ninguém pode ouvi-lo gritar pelo lado de fora. Além de estar trancafiado, ele passa a ter inúmeros pesadelos durante a noite; pesadelos estes que ocorrem em seu próprio apartamento, porém, com acontecimentos "estranhos", pode se dizer assim.





À medida em que você joga, acontece a chave pra que o jogo se desenvolva: um buraco é aberto no banheiro. Esse buraco nada mais é que um portal, capaz de levar Henry a outras dimensões. Sem entrar em tantos detalhes referentes ao game, o que posso dizer é que você precisa entrar no portal e ir descobrindo os mistérios relacionados ao trancafiamento de Henry.
Uma coisa em especial que eu achei bem interessante é que, durante a primeira metade do jogo, o apartamento serve para restaurar sua vida. Você basicamente enfrenta criaturas nas outras dimensões, perdendo vida, porém, quando volta ao apartamento, a mesma é restaurada. Como disse, isso acontece durante a primeira metade do game. Na segunda metade, além do apartamento não restaurar mais a sua vida, coisas estranhas passam a acontecer por lá, tornando-se completamente possível um Game Over nele.

Agora, e as reflexões, o que têm a ver?

Silent Hill tem um certo diferencial: a solidão. Os protagonistas são praticamente solitários durante o game. Pela sua atmosfera sombria, o game não apresenta muitas outras personagens além da protagonista. A companhia que você tem durante o jogo é a das terríveis criaturas que aparecem. Silent Hill 4 também conta com esse aspecto, porém, ele tem mais um diferencial: a sensação de claustrofobia.

Se você é do tipo de pessoa que consegue se colocar no lugar da protagonista, de cara já vai notar o que quero dizer. Imagine-se acordando em sua casa/apartamento e percebendo que está trancado. Imagine que você não tem pra onde fugir, e o pior: você está repleto de acontecimentos estranhos dentro de seu próprio confinamento, além de terríveis e recorrentes pesadelos perturbadores.

É, bem vindo ao universo de Silent Hill 4.

Contanto com esses aspectos, a que conclusões podemos chegar? Eu, pelo menos, me peguei imaginando em diversos momentos o quão tenebrosa é a nossa necessidade de ter alguém presente. O quão nossos próprios pensamentos podem nos matar. Como o isolamento que existe em nossa cabeça pode ser ainda pior e mais sufocante do que qualquer outro. Nossos pensamentos e necessidade de estar com alguém são coisas que podem nos esmigalhar, em questão de pouco tempo.
Somos seres completamente dependentes, e quando não temos os estímulos externos confortáveis e reconfortantes o suficiente, piramos. Simplesmente vamos à loucura, ou à depressão profunda, e até mesmo ao suicídio...

Eu percebo que terminarei esta publicação nesta atmosfera melancólica... É, pra quem não curte muito, fodase desculpe-me!

Como disse, estas são reflexões. O uso da caixa de comentários é livre. Se você tem algo a acrescentar, refutar ou qualquer coisa do gênero, sinta-se à vontade.

Por hora vou ficando por aqui. Lembre-se de que segunda feira haverá a primeira publicação de: Maldito seja este filme!

Espero todos por aqui, e até mais.

tchau

bezo