domingo, 23 de agosto de 2015

Seja o que Sat.. Deus quiser.

Olá!

Pois é, fiquei uns (três) dias sem postar. Por quê? Honestamente: não sei. Perdão, não tenho resposta pra essa indagação... Sério. Cê desculpa? Então tá bom.
Ah, existe uma novidade no blog: a opção "seguir" já está disponível! Ela não estava disponível antes por problemas técnicos (no lugar de "problemas técnicos", lê-se "noob e cabaço o suficiente para não saber ativá-la). Isso significa que, se você tem sérios problemas interesse em continuar acompanhando o conteúdo do blog (e uma conta no Google+ também, por favor), já é possível segui-lo :D

Enfim. Nesta noite pacata de domingo, estou aqui para relatar uma coisa importantíssima para a proteção da minha imagem e integridade: personagens criam vida própria em sua história.
Como eu já disse anteriormente neste mesmo blog, em breve, terei um livro publicado. E desta experiência incrivelmente fascinante, uma das coisas que eu tirei como conclusão é que mesmo que você planeje toda a história, certas atitudes ou falas das personagens apenas "saem".

É sério! Durante o desenvolvimento do meu livro, as personagens elaboradas por mim, tomaram atitudes que eu nem sempre tive controle. Certas atitudes de minhas personagens podem ser consideradas tolas, e sim, ATÉ EU AS ACHO TOLAS!

As coisas simplesmente vão acontecendo... Quando menos se espera, há uma fala idiota, uma atitude burra, um ato corajoso, e, até mesmo, atitudes que impressionam. Eu gosto de dizer que é o pico do fluxo de criatividade. Em alguns momentos, eu senti que as palavras simplesmente brotavam. Eu estava escrevendo e, de repente, uma entidade tomava conta da minha existência. Ela simplesmente me assumia, e tomava a rédea do controle da história. Você, caro leitor, não sei se já leu um livro chamado "Escuridão Total sem Estrelas", do grandioso Stephen King, mas, se já, sabe que se trata de um livro de contos. O primeiro conto do livro, chamado "1922", faz menção ao "homem conivente". De maneira direta e simples, o conto fala sobre um fazendeiro que não consegue convencer a esposa a abrir mão de 100 acres de terra, sendo assim, vê-se obrigado a matá-la a facadas. Já no começo, ele diz que por si só não conseguiria fazer tal assassinato, portanto, precisaria da ajuda do "homem conivente" em seu interior. O homem conivente seria responsável por planejar o assassinato e o sumiço do corpo da mulher (falo do assassinato de maneira explícita porque não é o mistério da trama. Sim, o conto já começa como a confissão do fazendeiro, dizendo que matou sua esposa).

E por que estou mencionando o homem conivente? Sim, porque em várias vezes, achei que outro ser tomava conta de mim para elaborar a história. A história foi desenvolvida por mim, porém, a narrativa se desenvolveu em alguns momentos pelo homem conivente. Isso quer dizer que eu não tenho a capacidade para desenvolver o livro? Claro! Não é óbvio? Não, porém, a criatividade entra em níveis extremos, fazendo com que as personagens vivam por conta própria, e a narrativa apenas pule de sua mente em direção ao teclado do PC (ou da máquina de escrever, se você for um hipster.)



Escrevi "conivência" no Google imagens, para ilustrar. Foi a imagem mais bonitinha que eu achei, sério! (Quanto ao que a imagem diz.. Bom, a minha opinião é de que @##$º]=-!!!?#$) :D

Tá, e onde entra as justificativas de que eu quero proteger a mim e minha integridade? Bom, caso vocês venham a ler o meu livro, antes de falarem "MAS QUE MERDA, COMO É QUE VOCÊ PODE FAZER ISSO? PERSONAGEM BURRO, MEU DEUS! MAS ESSE RENATO.. SÓ ESCREVE BOSTA MESMO!" Lembre-se do homem conivente! :D

Por hora é só isto mesmo! Hoje é domingo, e fiquei com preguiça de pensar o suficiente pra continuar a série "Mas afinal... Como narrar o terror?". Para não passar em branco, fica esta tentativa desesperada de me defender publicação.

Apenas relembrando que, se você se interessou, pode continuar a acompanhar o conteúdo do blog pelo botão seguir, ou, curtindo a página no Facebook. Por hoje é só, até a próxima!



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