segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mas afinal... Como narrar o terror? #3 - Mistério.

привет!!!
O quê??! Significa "olá". Sim, andei pesquisando um pouco sobre o idioma Russo. Sabiam que "Как тебя зовут" significa sua mãe fede a bosta "como você se chama?"
Legal, né?
Não!
Eu desconfiava.
Sem mais delongas, vamos ao item a ser abordado hoje em "Mas afinal... Como narrar o terror?"
Antes de começar a falar sobre ele, é necessário dizer que agora, pode haver um certo "divisor de águas". 
Você pode se interessar em querer narrar uma história com muito sangue, membros jogados por aí, cabeças que rolam e pele humana arrancada do corpo para servir de cortina. Sim, você pode ter um interesse por narrar algo mais "Holocausto Canibal"

Imagem para ilustrar, porque esse filme é DEZ!! (Sério mesmo)

É uma ótima forma de terror, porém, estou dando maior prioridade para o terror psicológico, suspense e mistério, portanto, se você gosta de algo mais hardcore, esta publicação pode não ser de muita serventia para você. Maaaaas, se é de seu interesse aprimorar o lado misterioso da coisa, vamos falar dele finalmente.

As pessoas têm uma incrível fascinação pelo mistério. Tudo que é desconhecido fascina, e isso é incrível. Uma boa maneira de prender o leitor em sua história é justamente assim. Desenvolver uma trama na qual alguma coisa fique misteriosa é uma técnica e tanto. Melhor ainda se essa coisa for parte importante do desenvolvimento da história. Se você souber fazer a junção de uma ótima ideia para história com o mistério, acredite, será de potencial sedução para o leitor.

Um exemplo bem babaca e simples para ilustrar: sua história fala sobre um pequeno vilarejo que passa a ser palco de misteriosos sumiços de sopas. Sim, a família está preparando uma sopa para o jantar, e no menor descuido, a mesma desaparece! Escrever apenas sobre o sumiço das mesmas pode não ser o suficiente. Você pode apimentar as coisas ao espalhar sinais que façam com que o leitor imagine coisas. Por exemplo: nas casas que há o desaparecimento de sopas, é sempre encontrado pegadas de lama no chão. Essas pegadas sempre vão para uma mesma direção, ou, para direções diferentes. Existe algum morador no vilarejo que se responsabiliza pela investigação dos desaparecimentos. À medida que a história se desenvolve, os sumiços continuam, e um outro morador passa a investigar a coisa toda por conta própria. Ele percebe que as pegadas de lama vão para a casa do primeiro morador citado, o que havia se responsabilizado pela investigação. O morador curioso invade a casa percebe pegadas de lama para todos os lados na cozinha existe inúmeras panelas de sopa e há poças de sopa em toda a casa o cheiro de sopa paira sobre a atmosfera do local existe uma criatura estranha que se arrasta pela cozinha e é possível verificar que o morador que havia se responsabilizado está esquartejado na pia e com sangue ainda jorrando dos membros e de repente o prefeito invade a casa e mata a criatura e no final ele que é o sequestrador de sopas e AHHHH, CHEGA!

A questão é: fazer mistério, mas nunca ficar apenas naquilo. Distribuir pela história sinais, itens e coisas que fazem o leitor achar e imaginar coisas. Você pode fazer um final óbvio, fazendo com que o leitor tenha a razão, ou, surpreender totalmente, botando a culpa em quem na realidade o leitor nunca imaginava que teria. O desfecho da trama é parte total e importante do processo de criação de cada autor, porém, pode valer a pena seguir as dicas acima. O mistério e o suspense seduzem os leitores, e acredite, as discussões acerca do desfecho da história podem ser divertidíssimas. 

Algo a mais para falar? Bom, acho que por hora não.

É uma dica bem simples mesmo, porém, que pode fazer total diferença. A diferença entre uma trama misteriosa e uma trama cativante pode estar aí.

Se eu tenho mais alguma dica para dar? Sim, tenho até mais de uma, porém, fica para a próxima publicação :D (Se eu deixo para a próxima apenas para ter mais o que postar? Nãaao, imagina!)

Até a próxima publicação!





4 comentários:

  1. Arghh eu não gosto de filmes de terror :)

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  2. Eu gosto mais quando no final é alguem que não imaginavamos, não gosto de saber o final já no começo...Acaba com a emoção da coisa..... Parabéns pelo post adoooooro terror, bem que você podia fazer um post de filmes de terror bem tensos, eu adoraria....Sucesso http://curaleitura.blogspot.com.br/

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    1. Eu, particularmente também prefiro assim. Tá certo que já li obras em que o "culpado" por si só não era tão misterioso, porém, o porquê da trama se desenvolver sob ele é que era o motivo de surpresa, mas, acho que uma personagem que ninguém espera sempre cai bem. Meu, acredita que eu pensei nisso nestes últimos dias? Já vi tanto filme de terror, que pensei que poderia dar certo falar sobre eles. E agora com mais esse incentivo haha. Enfim, bem provável que em breve surja publicações do gênero.
      Muito obrigado pela participação, e meus parabéns pelo seu blog :D

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