sexta-feira, 8 de julho de 2016

A trilha sonora da semana #3

Oi

Demorei muito pra postar, né? Eu sei.
Perdoa.
Primeira semana de férias, e eu precisei aproveitá-la pra fazer coisas. Coisas estas que não vêm ao caso.
A questão é: sim, o blog ainda tá funcionando. As colunas voltarão na semana que vem normalmente. Eu sei que disse a mesma coisa na semana passada, mas ah... DÁ UM VOTO DE CONFIANÇA PRA MIM, VAI.

Enfim... Esta semana foi tão agitada quanto o abraço do tédio, portanto, elegerei como trilha sonora desta semana a música "Broke for Free", que é uma musiquinha mara pra você ouvir quando está no tédio, ou quando precisa relaxar e dormir, ou quando precisa aliviar as dores e se encontra sozinho.. Enfim, uma música bem versátil, porém, pra quando você está sozinho. Sério. Se você está acompanhado de alguém, mande essa pessoa embora pra ouvi-la.



A qualquer momento eu volto.

sz


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Peço encarecidamente: por favor, leia este texto!

Oi.

Como o próprio título disse, este texto eu considero muito importante. Para ser mais exato, considero o mais importante de todos daqui, e por isso, se você o ler e sentir que ele é importante de alguma forma, por favor, passe-o adiante!

Com bastante observação que eu venho tendo das pessoas e de seus comportamentos em sociedade, cheguei a uma conclusão: nós não sabemos dialogar. É, exatamente isso. Eu não sei se isso é peculiaridade do brasileiro, ou se é um comportamento presente em outros países. De qualquer maneira, é um comportamento perigoso, irritante e deprimente.

O que acontece é o seguinte: não é difícil você sair às ruas e já reparar pessoas atropelando umas as outras em uma "conversa". É muito comum você notar que pessoas tentam falar mais alto umas que as outras, e falar em maior quantidade. As conversas não são mais troca de conteúdo e/ou conhecimento, elas são uma competição intensa para eleger quem consegue reinar com seu vasto arsenal de palavras "xoxas" e, em muitas vezes, vazias de contexto e significado real. Esse comportamento é horrível. Ele mata o significado real de sermos inteligentes e termos a capacidade de viver em sociedade. Eu, por sorte, sou cercado de amigos que sabem conversar, porém, sair para fazer novos amigos é uma coisa que eu estou começando a repudiar, simplesmente pelo fato de saber que dificilmente conseguirei encontrar alguém que queira de fato conversar.

Outro comportamento extremamente triste que está atrelado a esse primeiro que foi mencionado: o egoísmo. As pessoas, além de não conseguirem ouvir por muito tempo, não conseguem não falar de si. É normal você contar algo sobre a sua vida, e receber como resposta algo que aconteceu com a vida da pessoa que está falando. É difícil você encontrar alguém que pare para ouvir o conteúdo daquilo que você está falando e responda algo relacionado àquilo. É uma necessidade horrenda que muitas pessoas têm de quererem o tempo todo falar apenas sobre suas vidas.

Pior do que esses comportamentos em si, é o fato de que eles estão ficando cada vez mais comuns. Sim, as pessoas, principalmente as mais jovens, estão começando a compreender naturalmente que as conversas são exatamente assim, uma série de atropelamentos e de pessoas que querem ver quem fala mais alto. Digo e repito: isso é errado e doentio. Se você acha isso normal, sinto muito, você automaticamente já se torna uma pessoa com a qual não vale a pena trocar cinco minutos de conversa.

Se você parar para conversar com uma pessoa idosa, ou madura, é bem provável que você consiga, de fato, conversar com ela. Pessoas mais velhas têm facilidade em ouvir o que você fala, e, em seguida, responder algo coerente ao que você falou. Isso só me faz entender que esse é um mal "contemporâneo".

E antes de mais nada: sim, eu faço parte desse grupo aí! Eu passei a observar esses comportamentos, e tenho completa ciência de que eu mesmo atropelo e tenho dificuldade em ouvir. Eu estou me policiando ao máximo, todos os dias, para conseguir combater tudo isso. Escrever este texto é uma das maneiras que eu encontrei para fazê-lo.

Bom, eu não tenho a intenção de "mudar o mundo" com esta publicação, porém, fazê-la já é muito melhor do que nada. Eu, de coração, quero que tudo o que foi dito aqui sirva de reflexão para você. Quero muito também que esta reflexão seja passada adiante, porque eu a considero muito importante. Se você concorda com as coisas que eu falei, por favor, tente levar para a sua vida. Vamos todos juntos tentar restaurar o real significado de "socialização". Vamos tentar fazer novamente com que as conversas sejam coisas prazerosas, e não meras e irritantes competições estúpidas e egocêntricas.




A trilha sonora da semana #2

OI!

Fiquei ausente, mas agora tô de volta!
E TÔ DE FÉRIAS!

Ou seja, toda a minha ausência desta semana será recompensada agora. Semana que vem, todos os quadros voltarão ao normal. Ok? Ok!

A trilha sonora desta semana deve-se a dois fatores: a minha vontade inenarrável de comprar logo o violão (só poderei comprá-lo depois do dia 10 de julho), e ao fato de eu ter ido à casa de um amigo meu, o Caíque, e ele ter deixado esta música tocar tipo, por muito tempo. Eu já a ouvira antes de ter ido à casa dele, porém, naquele dia eu parei pra ouvi-la de verdade, e ai, que música boa...

Portanto, anuncio que a trilha sonora desta semana, é Where is My Mind, da banda Pixies!




É isso aí! Ah, antes que eu me esqueça, o próximo filme em Maldito seja Este Filme será "Pink Flamingos". Obrigado a todos que votaram!

Té mais



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Aquele aviso broder.

Oi.

Só tô passando pra avisar que tá foda publicar algo esta semana. Provas, trabalhos e mais provas na faculdade. Tudo isso exige bastante tempo de mim, portanto, vou dar uma ausentada de uns dois dias no máximo. Se a coisa aliviar, volto a publicar. Ok? Ok!

Aquele beijo no coração (irc)




sexta-feira, 24 de junho de 2016

Apresentando: ABIGAIL - A ABÓBORA ADORADORA DAS TREVAS.

Olá!

Trago-lhes novidades!

A partir de hoje, o blog terá um MASCOTE!! Isso mesmo! Um mascote!
Fofo, né?

Mais do que uma imagem fofa, o, ou melhor, a mascote do blog irá comentar por mim em algumas vezes. Sim! A mascote do blog fará seus próprios comentários e observações, e se bobear, fará até algumas publicações inteiras. Até porque, eu tenho o direito de me cansar em alguns momentos, e nesses momentos, por que não deixar a mascote tocar o barco, né mesmo?
Sem tantas enrolações, apresento-lhes ABIGAIL - A ABÓBORA ADORADORA DAS TREVAS!!!!





                                      

Abigail, por que não se apresenta?

Você já não fez isso por mim, porra?

Eu disse o seu nome e tal, mas poxa... Você é a mascote do blog. Você devia falar um pouco mais de si, não acha? É bem provável que os leitores estejam curiosos pra saberem mais sobre você!

Tá certo.. Vou tentar ignorar o fato de que eu sou fruto da sua imaginação. Vou ignorar também o fato de que toda esta conversa é uma coisa esquizofrênica e doentia que vem da sua própria cabeça, e que é proveniente de uma solidão intensa e inenarrável. Não vou comentar também sobre todas as vezes que você chora no banheiro e esmurra a parede, numa necessidade extrema e horrenda de sentir dor, afinal, você tem medo de não sentir mais nada, de tão distante que anda de tudo e de todos... Enfim, OLÁ! EU SOU A ABIGAIL, A ABÓBORA ADORADORA DAS TREVAS. Eu gostaria de ser a abóbora adoradora do demônio, porém, esse é um título impactante demais, e ofende a família tradicional brasileiras, os cristãos e os bons costumes, portanto, ficaremos apenas com "adoradora das trevas". Eu adoro fazer pactos, ouvir islipinota e pensar em atrocidades o dia todo. Quero que o Renato e todos vocês se fodam, e bom.. Tá bom por hora, né?

Tá ótimo, Abigail... Obrigado, tá?

Você realmente não se importa em conversar consigo mesmo, Renato? Você realmente acha isso normal? Você não consegue enxergar que você aparenta ter sérios distúrbios mentais? 

Tá ótimo, Abigail! Já pode sair de cena, tá?!

Enfim... Essa é a Abigail. Ela é um pouco difícil de se lidar no início, mas saibam que ela é um amor de.. abóbora.

Por hora é só! Até breve!
Diga tchau também, Abigail!

Você não vai desistir de conversar consigo mesmo, Renato? Eu estou ficando preocupada... Você vem pensando em suicídio?

Deixa pra lá... Té mais!

bezo.







quarta-feira, 22 de junho de 2016

Conto: O batom preto.

Lá estava eu, sentado em uma cadeira de bar, sozinho e degustando a minha cerveja. Era uma noite de sábado, e a solidão tomava conta de mim, mais do que tudo naquele momento. Eu fui ao bar naquela noite com o meu melhor amigo. Ele não estava fazendo companhia para mim, ao invés disso, sua língua estava na garganta de alguém. O que, convenhamos, é 1000 vezes melhor do que ficar ao lado de um depressivo solitário como eu.
Vendo superficialmente toda aquela interação social entre as pessoas presentes naquele bar, eu observava meus próprios pensamentos. Uma tênue e, ao mesmo tempo, intensa viagem por pensamentos obscuros e espinhosos. Caminhar pela minha mente era como caminhar por um vale sombrio, com vento gélido tocando a pele de meu rosto e um aroma sombrio e tenebroso de morte no ar. Aquelas imagens distorcidas e horrendas iam ganhando mais presença, e tirando cada vez mais a minha atenção daquele centro de pessoas felizes para uma dimensão vazia e profunda. Era quase possível dizer que eu estava completamente entregue àquela outra dimensão, até que, repentinamente, minha atenção foi brutalmente desviada de todo aquele vale escuro.
Um caminhar único era a razão da minha mudança de foco. Uma pessoa que, discretamente, tornava-se a mais radiante presente naquele bar. Seu caminhar era sutil, porém, de uma sutileza avassaladora. Cada passo que era dado prendia ainda mais a minha atenção. Lentamente, meu olhar escaneou completamente a imagem daquela pessoa. Era uma jovem moça. Não sou capaz de descrever completamente sua aparência, até porque, era o conjunto da obra que impactava, e não meras características... Engano-me! Existia uma coisa que chamava a minha atenção mais do que tudo: seu batom preto. Lábios bem desenhados, carnudos e pintados de preto. Aquela imagem simplesmente paralisou meus pensamentos. Todos os demônios foram descansar, enquanto que todos os meus instintos saíram de suas jaulas, batendo enfurecidamente nas paredes da minha mente, fazendo barulho, berrando e deixando uma única coisa explícita: eu precisava ir lá!
Lá estava eu, num labirinto enorme de sensações. Momentos atrás, eu estava sendo engolido por outra dimensão, e agora, meu corpo está sendo tomado por ondas diferentes de sentimentos e sensações mais diferentes ainda. Era uma série de explosões em diferentes partes do meu corpo. Um mix de pensamentos contraditórios e sem sentido, acompanhados de espasmos e suores. Toda aquela confusão montava um contexto bem específico, o de que eu precisava dar um jeito de me aproximar daquela mulher.
Como num trabalho de equipe entre todos os meus instintos e hormônios, eu me levantei da cadeira. Lá estava eu, em pé, sem pensar muito bem nas coisas que pretendia fazer. A moça que eu observara até então estava no balcão do bar, esperando pelo seu drink. Ela cruzava suas pernas elegantemente, exibindo um pouco mais de suas belas e bem torneadas coxas. Botei-me a caminhar, sem pensar em mais nada. Estava eu caminhando, cruzando aqueles poucos metros que nos separavam. A cada passo que eu dava, meus pensamentos se desligavam cada vez mais de tudo que era lógico, e uma energia cada vez mais intensa corria por todo o meu corpo. Quando eu menos esperava, já estava ali, ao lado dela. Aquela moça estava sentada, sem nem prestar atenção em mim. Eu estava parado como um totem ao lado dela, com pequenas gotas de suor escorrendo pela minha testa já enrugada, de tão tenso que meu rosto estava.
"O que dizer, o que fazer?" Eram as únicas palavras que minha mente formulavam. A moça do batom preto nos lábios estava olhando para frente, sem nem se dar conta de que eu estava ali. Pudera! Quem sou eu? Essa moça pode ganhar a atenção de quem quiser naquele bar, porque escolheria justamente a minha?
A minha esperança se renovou naquele mesmo instante! O cara que estava sentado ao lado dela se levantou, levando consigo seu drink. Ou seja? Sim, era a hora perfeita para eu sentar ao lado dela. As coisas já começavam a fazer mais sentido ali. Eu iria me sentar, pedir um drink e, como quem não quer nada, puxar assunto com aquela linda moça. Perfeito! Tudo começará a correr como um relógio.
Naquele bar, em uma área mais ao fundo, havia um espaço para dançar. Muitas pessoas já estavam dançando. e pessoas que estavam no balcão já iam se dirigindo para lá. Muitas pessoas, menos aquela moça... Ela estava sentada, ainda com as pernas cruzadas. Pra que enrolar mais, né? A cadeira ao lado dela está vaga! Sente-se logo!
Quando eu fui me sentar ao lado dela, algo quebrou completamente as minhas expectativas.
-Pra que se sentar aqui comigo, se você pode me chamar pra dançar?
Sim... A moça do batom preto com as pernas sutilmente cruzadas estava ali, dizendo num tom de voz sereno e ousado que eu deveria chamá-la para dançar... Era como se eu fosse uma criança, um menino, deixando todas as suas intenções obvias e explícitas para quem quisesse ver, e ela, com toda a sua sapiência, simplesmente pegou tudo que estava explícito para jogar comigo um jogo de malícia e sedução...

Continua.








terça-feira, 21 de junho de 2016

Maldito seja este filme - ??? feat. TÁ PARECENDO INTERCINE, MANO.

Oe.

Tô passando pra dizer que, semana que vem, quero lançar  o segundo "Maldito seja este filme".

O esquema será o mesmo: deixarei três opções de filmes e o meu endereço de e-mail. Quem quiser, manda um e-mail com o nome do filme que quer que eu assista. O prazo do envio será até 28/06.

Um favor que eu peço: o meu endereço de e-mail estará disponível pro envio da sugestão de filme. Se quiser mandar outro tipo de e-mail, como sugestões, elogios, opiniões, beleza! Agora, se for pra me xingar, um conselho sincero: enfia três dedos no cu.

Os filmes:

O Vingador Tóxico 

Ano: 1986
Direção: Lloyd Kaufman e Michael Herz
País: Estados Unidos

Sinopse: O jovem Melvin, um faxineiro paspalhão, é constantemente desprezado e humilhado pelos freqüentadores de uma academia de ginástica até o dia em que cai num tanque de lixo químico e torna-se o Vingador Tóxico, passando a perseguir gangues e corruptos da cidade. (Copiei da Wikipedia na cara larga memo)






Pink Flamingos


Ano: 1972
Direção: John Waters
País: Estados Unidos

Sinopse: Divine, seu louco filho hippie Crackers (Danny Mills) e sua obesa mãe ostentam honrosa e orgulhosamente o título de "pessoas mais imundas do mundo". Quando o reinado é ameaçado pelo casal Connie (Mink Stole) e Raymond Marble (David Lochary), eles tentam de todas as formas provar serem os legítimos merecedores da classificação, iniciando uma bizarra competição sem limites. 











À Beira do Machado


Ano: 1988
Direção: José Ramón Larraz
País: Estados Unidos

Sinopse: Uma série de misteriosos assassinatos a golpes de machado perturba a tranquilidade de Patterson. A maior preocupação do delegado recém-nomeado é evitar a má publicidade. Um jovem especialista em computadores, Gerald, conhece Lillian a linda filha do dono do hotel local. Ela fica muito interessada tanto no rapaz quanto nos computadores e Gerald, como presente, instala um no quarto dela, para que possam trocar mensagens de amor. Com o desenvolver da relação entre ambos, Gerald descobre coisas assustadoras sobre Lillian. Ela lhe confia que tem problemas mentais e passou um período tomando remédios. Na verdade, ela está muito preocupada com o paradeiro de seu primo Charley, que sofreu um acidente no crânio com a idade de oito anos. Ele foi internado e nunca se soube dele. Lillian teme que ele seja o responsável pelos assassinatos. será mesmo Charley o psicopata? 


É isso aí. Meu e-mail é: contatorenatogomes@hotmail.com

Por favor, se você leu até aqui, vote! Na primeira edição eu recebi e-mails, e fiquei muito animado. Espero recebê-los novamente, então por favor, manda o e-mail, vai. Leia todas as sinopses com carinho e diz aí qual filme você quer que eu assista.

Você, leitor, que é um pouco mais velho, provavelmente está concordando comigo que isto está parecendo o amado e, ao mesmo tempo, assustador INTERCINE! Aquela sessão de filmes da Rede Globo que passava de madrugada. Os telespectadores que escolhiam qual filme iria passar no dia seguinte, através de ligações. Por incrível que pareça, eu votava QUASE SEMPRE!! (E eu sempre votava nos filmes de terror mais tensos que estavam disponíveis. A exclusividade não era terror, mas, por ser uma sessão de madrugada, a Rede Globo deixava os filmes mais tensos pra ela)

Até qualquer hora! ciao